Era uma vez um país onde uma cultura diversificada e intocável reinava, onde sorrisos de crianças, adultos e idosos era símbolo de um povo, povo este que atraía milhares de turistas por ano. Era uma vez o Nepal. Era uma vez um terremoto. Era uma vez muita destruição. Era uma vez, vidas desesperadas a procura de socorro, comida, água, a procura de seus familiares. Era mesmo uma vez? Será que acabou por aí? Não!
Com certeza ficaram marcas imensuravelmente impossíveis de cicatrizar. Mas era uma vez no mundo pessoas, muito mais que meras pessoas, seres humanos. Seres simples e ignorantes, porém capazes de transformar o mundo. Era uma vez uma coisa clichê, essa de que somos capazes de transformar o mundo. Mas saibam, nem tudo que é repetitivo está fora de moda.
Era uma vez um país de crenças completamente diferentes de outras crenças. Era uma vez no mundo pessoas completamente sem crença, mas que diziam acreditar que um dia tudo fosse melhorar. Era uma vez seres humanos novamente, nossos irmãos do outro lado do mundo, irmãos sim, pois somos semelhantes a eles, surgimos de uma mesma matéria. Era uma vez um terremoto, sim aquele este mesmo que nos foi apresentado há pouco. Seria este terremoto um castigo? Mas o que será que eles fizeram para serem castigados? Quem somos nós para julgarmos isto?
Era uma vez a natureza. Natureza, nossa fabulosa mãe por que deixaste que nossos irmãos passassem por isso? Não consigo acreditar que a vida de uma inocente criança tenha sido tirada dela assim tão cedo. INDIGNAÇÃO? Não sei! Mas acredite, tenho em mim um sentimento de perda tão grande que mal consigo explicar. Mas o que eu perdi por lá? Estou aqui no Brasil, do outro lado do Planeta Azul, sim do outro lado dessa linda casa. Acho que consigo compreender que perdi milhares de criaturas como eu, simples e ignorantes, mas capazes de transformar o mundo.
Quanto aos que estão vivos, só nos resta deixa-los por lá mesmo? Reconstruindo suas vidas meio a tantos escombros? Por favor, sejamos mais humanos, temos crenças distintas, uns de nós nem crenças têm, mas no fundo acreditamos que tudo um dia possa melhorar. Acreditamos numa força talvez. Algo divino? Científico? Ou mesmo natural? Quem saberá nos explicar? Enfim, o que nos resta no momento é transmitir em forma de energia ou orações bons sentimentos, esperança e principalmente força. Afinal, era uma vez um terremoto. Era uma vez o passado. Era uma vez um terremoto no passado, e melhor, era uma vez um presente, um presente tão presente como o dia de hoje. Será uma vez no futuro, um futuro em que possamos olhar pra trás e dizer: “Eles se recuperaram, nossos sentimentos valeram a pena.”.
Texto de: Leonardo Oliver
Com certeza ficaram marcas imensuravelmente impossíveis de cicatrizar. Mas era uma vez no mundo pessoas, muito mais que meras pessoas, seres humanos. Seres simples e ignorantes, porém capazes de transformar o mundo. Era uma vez uma coisa clichê, essa de que somos capazes de transformar o mundo. Mas saibam, nem tudo que é repetitivo está fora de moda.
Era uma vez um país de crenças completamente diferentes de outras crenças. Era uma vez no mundo pessoas completamente sem crença, mas que diziam acreditar que um dia tudo fosse melhorar. Era uma vez seres humanos novamente, nossos irmãos do outro lado do mundo, irmãos sim, pois somos semelhantes a eles, surgimos de uma mesma matéria. Era uma vez um terremoto, sim aquele este mesmo que nos foi apresentado há pouco. Seria este terremoto um castigo? Mas o que será que eles fizeram para serem castigados? Quem somos nós para julgarmos isto?
Era uma vez a natureza. Natureza, nossa fabulosa mãe por que deixaste que nossos irmãos passassem por isso? Não consigo acreditar que a vida de uma inocente criança tenha sido tirada dela assim tão cedo. INDIGNAÇÃO? Não sei! Mas acredite, tenho em mim um sentimento de perda tão grande que mal consigo explicar. Mas o que eu perdi por lá? Estou aqui no Brasil, do outro lado do Planeta Azul, sim do outro lado dessa linda casa. Acho que consigo compreender que perdi milhares de criaturas como eu, simples e ignorantes, mas capazes de transformar o mundo.
Quanto aos que estão vivos, só nos resta deixa-los por lá mesmo? Reconstruindo suas vidas meio a tantos escombros? Por favor, sejamos mais humanos, temos crenças distintas, uns de nós nem crenças têm, mas no fundo acreditamos que tudo um dia possa melhorar. Acreditamos numa força talvez. Algo divino? Científico? Ou mesmo natural? Quem saberá nos explicar? Enfim, o que nos resta no momento é transmitir em forma de energia ou orações bons sentimentos, esperança e principalmente força. Afinal, era uma vez um terremoto. Era uma vez o passado. Era uma vez um terremoto no passado, e melhor, era uma vez um presente, um presente tão presente como o dia de hoje. Será uma vez no futuro, um futuro em que possamos olhar pra trás e dizer: “Eles se recuperaram, nossos sentimentos valeram a pena.”.
Texto de: Leonardo Oliver